Durante a semana que passou deixaram o seguinte comentário na Esphera da Qualend:
"chavalo como é ??????qunado não é possivél fazer o ensaio segundo a norma e(ou) procedimento; sem especificações para tal como é q tu ajes??????"
É interessante ter cibernautas a visitarem o meu blog e a ver que se interessam pelos Ensaios não Destrutivos.
Relativamente à pergunta, é necessário levar em consideração que o princípio dos ensaios já lá está e é só necessário verificar a adequação dos ensaios à aplicação em causa. Caso não existir literatura acerca de um ensaio específico, o que é manifestamente difícil de acontecer, entramos na área da investigação e desenvolvimento de procedimentos e/ou especificações de ensaio.
A base de qualquer investigação são os Códigos ou Normas de ensaios geral (ex.: ASME V), estes documentos descrevem as bases de funcionamento e técnicas gerais de ensaio.
Uma investigação tem, de forma resumida, as seguintes fases:
1. Recolha de informações acerca dos espécimes a ensaios, isto é, tipo de material, dimensões, processo de fabrico, historial dos equipamentos, tipos de falhas encontradas, etc.
2. Experimentação com o objectivo de aplicar diversos ensaios e técnicas de ensaio de forma a verificar a sua adequação e a resposta obtida. Esta fase poderá ser realizada em Laboratório e/ou em Oficina, em espécimes obtidos, preferencialmente, em condições reais. Aqui estabelecer-se-á Técnica Operatória a ser seguida, os Equipamentos e Materiais a serem utilizados.
3. Criação e/ou adequação de um Critério de Aceitação para o registo, avaliação e interpretação de resultados.
4. A última fase é a elaboração do Procedimento/Especificação de Ensaio com base nos pontos anteriores.
Finalmente, depois de desenvolvido o novo Procedimento ou Especificação de Ensaio, há que remete-lo à apreciação do Cliente.
É um ensaio não destrutivo utilizado para avaliar a conformidade de uma peça ou componente com um Critério de Aceitação de um Código, Norma ou Especificação definido. Resumindo, o seu objectivo é: Detecção e revelação da natureza das descontinuidades sem danificar o material; Separar materiais considerados aceitáveis dos inaceitáveis. Recorre-se à indução de campos magnéticos na peça ou componente a ensaiar e a partículas ferromagnéticas extremamente pequenas (através de meio seco ou húmido) para em conjunto detectar imperfeições superficiais e sub-superficiais (até 6mm de profundiddade). As peças ou componentes tem, obrigatoriamente, de ser permeáveis aos campos magnéticos. A Magnetoscopia ou Partículas Magnéticas utiliza as linhas de força com origem no campo magnético para movimentar as particulas que, sempre que no seu caminho encontram uma indicação (um campo de fuga), aglomeram-se me torno dela "desenhando" o seu formato na superfície sujeita ao campo magnético. Existe...
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